quarta-feira, 15 de abril de 2009

[090416] No Big Deal

É... nem sei por onde começar... seria bom começar pelo que eu considero como o mais justo... ou não... mas o blog é meu... e tem mais: ninguém le! hahaha

Então...

Fazia bastante tempo que eu não entrava aqui, e hoje eu o fiz. Entrei, dei uma lida nas coisas que eu costumava escrever, e sobre o que e quem eu costumava escrever. Tentei ler como se fosse de um terceiro. Achei até bonito. Bem escritinho, sabe? Poético em certos pontos até.Diria que me surpreendi com algumas conclusões que eu costumava chegar. E pra não esquecer, me surpreendi também com o quão bom eu sou em me rebaixar. E quando rola o lance de se rebaixar, eu sempre tento dar algum sentido maior pra ocasião... mas a real é que as coisas são o que são, e quando você se rebaixa, essas coisas tendem a "crescer" frente a você se torna algo tão grande a ponto de tirar alguns de seus principais pilares de apoio e aí você começa confundir tudo. Quem dança no final, é sempre você. Então, o que eu aprendi com tudo isso foi: Se você não tiver o mínimo de cuidado próprio em determinadas situações, você dança. Em outras palavras: Se você não limpar a sua própria bunda, você vai ficar cagado pra sempre.

Não é tão difícil de entender esse ponto da auto defesa. Inclusive, é até mais fácil entender isso do que toda a situação passada.

Na bíblia diz "Deus faz as coisas simples mas o homem as complica.". Eu entendo isso principalmente quando começo a lembrar todo o melo-drama que eu fazia em cima da situação. Todos os versículos e tudo que acontecia na minha vida, eu entendia que tinha a ver com a tentativa de reatar um relacionamento. Tudo tão pequeno. Tão pouco. Nesses momentos, é como se alguém estivesse jogando pérolas aos porcos quando falava alguma coisa proveitosa espiritualmente e eu entendia como uma luz no fim do túnel pro meu possivel reatar. É como menosprezar palavras sábias e seguir pelo seu próprio pensamento/entendimento.

Outro ponto: Muitas vezes eu falo em engrandecer Deus na minha vida. Vendo hoje, nesse período todo, é como se eu tivesse tentado diminuir Deus na minha vida. Exemplo: A misericórdia de Deus reduzida a um olhar da menininha que eu tava afim (...). Sem muitas delongas e reservar, É DE FODER! A misericórdia é algo que me custa entender hoje em dia. Deus mandar seu filho pra morrer no lugar de umonte de gente errrada, sendo que Ele (Jesus), não tinha um pingo de culpa e mesmo assim vai lá apanhar e morrer pra que eu, ser miserável e imprestável que fica menosprezando os agires de Deus e subestimando o poder do próprio, pudesse ter uma vida eterna e ficar isento de queimar meu longo cavanhaque no inferno... isso me custa pra entender. Essa misericórdia eu tenho considerado bem mais coesa com todo o plano de salvação, do que a antiga palhaçada do "Gente! Deus fez um milagre na minha vida! Ela olhou pra mim por 2 segundos! Tudo bem que pra isso eu tive que cortar o cabelo, parar de sair, mudar as roupas e até o jeito de falar... mas eu nunca me senti tão vivo!". Ah, mano! Balança! Como alguém se sente vivo se privando de ser o que é? (Pois é. Eu conseguia falar isso... hmpf!)

No final de toda a novela, eu descobri que poucas são as coisas que realmente merecem tal esforço. E essa não era uma delas.

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It wasn't a big fuckin' deal!