segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

sob os meus pés: a Rocha

Eu já não sei o que dizer ou pensar a respeito do quão surpreendente têm sido isso tudo. Passo pela famosa fase do "estou sem palavras" no sentido mais literal e sinto ser a melhor coisa a se acontecer agora.

Mais uma vez meu chão se foi, e graças a Deus eu nao fiquei sem ter onde firmar meus pés. Ele se mostrou presente e demontrou o quão grande é o Seu amor para com Seus filhos e por mais que a nossa inconstância nos force a duvidar do que Ele tem pra nós, com tudo isso eu aprendi a começar a criticar apenas a minha falta de fé.

O meu chão se foi, mas foi naquela velha história: eu não quero nada meu por perto. Nenhum sentimento, nenhum desejo, nenhum sonho que parta da minha natureza, nenhum anseio que vise apenas o meu bem ou o que eu considere ser o melhor pra mim e todos os outros fatores que atuam para aumentar as minhas frustrações e desilusões. Não quero o meu chão sob os meus pés.

Eu sei o que eu quero. Tenho isso claro na minha mente e no meu coração. Mas o que eu quero NEM SEMPRE é o melhor pra mim. Tenho Deus no meu coração e Ele já se mostrou presente em tantas ocasiões quando eu nem se quer O acionava. Era a vida cliche que todo crente já passou ou passa. "Conhecer" de ouvir. A coisa tem fama, é poética e bonita, mas enquanto não há entrega total, não há conhecimento total do que é ou de quem é Deus e que tipo de amigo Ele pode se tornar.

Sinceridade de coração é a chave para muitas coisas na vida. Principalmente com quem consegue ver o meu coração.

E assim a esperança continua.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

à nova fase

e por mais que isso pareça estranho, eu ouso assumir que existem grandes possibilidades de meu coração ter sido endurecido. mas por quanto tempo isso durará? quanto tempo mais serei forte mesmo sem motivos? quanto tempo minha resistência faraônica continuará por perto e se mostrará indiferente? mesmo tendo todas as razões possíveis e impossíveis em mãos para me deixar libertar e me permirtir ao choro, sinto que não será tão cedo.

inúmeras vezes me foi requisitado até que eu finalmente libertei o coração cativo que eu tinha em mãos. fingia não ouvir. fingia que não era comigo embora fossemos apenas eu e você. fingia não ouvir os gritos dentro de mim que imploravam a sua libertação.

infelizmente sem perceber, éramos firmados no tempo. no tempo humano onde tudo nasce, vive e morre.
agora vivo sem muito o que recordar. não posso dar ouvido ao passado que vai apenas me trazer remorso de não ter cuidado do que mais precioso me foi dado por Deus, e como consequência disso, busco forças pra seguir em frente sem trazer à tona os sonhos já sem vida que observo despencar a cada noite em minhas mãos.

peço quebrantamento à nova fase

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"Hear my prayer, O LORD, listen to my cry for help; be not deaf to my weeping. For I dwell with you as an alien, a stranger, as all my fathers were. Look away from me, that I may rejoice again before I depart and am no more."

Psalm 39: 12 e 13
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hope's calling